terça-feira, setembro 12, 2006

Crepúsculo Consciente

O crepúsculo já foi consciência progressista - ao menos considerou-se assim. Sóbrio que é, pensou ser racional e, enquanto houve coro entro seus iguais, teve razão.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Busca

A ansiedade pelo chute, pelo grito, avoluma-se, aumenta, cresce... até o apito que vaticina a morte de um dos dois times. Queira Deus não ser o meu.
O segundo não é o primeiro perdedor, como filosofou Piquet. O segundo é simplesmente - e esse é o problema - o segundo. Pois se o objetivo é a glória, nada mais interessa. O segundo é tão hierarquicamente perdedor quanto o primeiro... talvez seja mais derrotado...

domingo, julho 02, 2006

Brecha

Após certa negligência com esse blog, cá estou eu novamente. A copa do mundo absorveu todo o espaço que as outras coisas banais como arte, reflexão e prazer ocupavam. Mas agora que ela se encaminha para o fim, abrem-se algumas brechas para impulsos antigos. Contudo a brecha ainda não é grande o suficiente para prover um bom assunto, um grande tema... ou qualquer coisa subjetiva e incompreensível como no post anterior. Quase lá....quase lá...

segunda-feira, junho 19, 2006

Batidas fortes... graves. O tórax ressoa, a mente interpreta... mas nada parece ser real. Se o impacto de uma carta, que tento escrever a anos, for tão grande quanto eu quero que seja, talvez as batidas passem a ser compreensíveis.
Graves batidas, que lembram a minha infantilidade. Ser criança é alegre, é suave, é agudo - de certa maneira. Período crítico.
Mas estar criança é profundo... vem de lugares sem possibilidades de identificação, de um pedaço da alma que não cresceu. Queria ter crescido todo em poucos tempo, como sete-de-ouros. Queria ser um burrinho. Contudo sou gente, sou humano... e o que mais quis, mais fui incapaz de ter.
A carta... minha redenção... coisa de criança.

sexta-feira, junho 09, 2006

Listen to the music

Como é estranha a sensação de gritar a plenos pulmões os versos de uma música e perceber que as pessoas em volta me olham como quem diz "como assim você conhece essa música?".
O show do Toranja foi fantástico. Só não digo perfeito pq faltou "música de filme", a minha preferida. Espero que voltem ao Brasil em breve, pois o disco deles(chamado "segundo") vai começar a ser vendido aqui.
Já fui em vários show do Los Hermanos e posso dizer que ontem foi o pior de todos. Pelo menos no que diz respeito ao nível técnico. Erraram MUITO, mas mesmo assim foi emocionante. São a minha referência musical, por mais que alguém possa alegar a existência de um Miles Davis, de um Wagner, de um Jobim que seja... Pouco importa. São a banda da minha época.

Escutando "Sangue que ficou" - Toranja

segunda-feira, junho 05, 2006

(A)Versão e Preconceito

Tudo bem... ela não é a Rita Lee e a banda dela não se chama Mutantes. Tampouco paulistana ela é. Mas que ficou linda essa versão de "Último Romance" - do Los Hermanos - que o Babado Novo (isso mesmo, não estou delirando) fez, isso ficou. O clima é bem diferente do Hermaníaco, um pouco mais alegre e com levada à Lenine.
Confira e construa sua própria opinião...

PS: A tal da Cláudia Leitte canta mais que a Ivete Sangalo. Pena ser tão presa ao estilo "trio-elétrico" de cantar...hehehehe

sábado, junho 03, 2006

Piano

Os nomes mudam com o tempo. De Chopin a Jobim, de Brubeck a Medina... melancolia, um toque Romântico, algo de Jazz e de samba; tudo multiplicado por dois... por duas mãos.
Instrumento ou dádiva? Pouco importa essa análise físico-metafísica quando se começa a ouvir, a divagar, com a alma repousando em calmaria e efervecência. Possibilidade é a marca do instrumento, pois há uma orquestra encaixotada e nem por isso menos bela - mais simples, somente.

domingo, maio 28, 2006

Não, esse não..

"Ser artista é uma compulsão. Normalmente a pessoa não decide ser artista de modo racional como se escolhe uma profissão, pensando nas coisas que gosta ou que faz melhor. A pessoa nasce com aquele desejo recorrente de pintar, escrever ou cantar, determinado isso pelo tipo de arte que tomou conta de si."

fonte: http://www.cyberartes.com.br/indexFramed.asp?pagina=indexArtista.asp&edicao=89

Escutando (the scientist)

sábado, maio 27, 2006

Memórias do tempo em que existia o chocolate "Lollo"


Vi a propaganda de um dispositivo anti-pesadelo. É o fim! Não que seja algo ruim, mas... Vi o anúncio de um robô que lê no cérebro, por meio de uma máquina de ressonância magnética, o movimento de um homem e repete-o. É o fim! Não que seja algo ruim, mas...
Na verdade, é um fim. O do tempo em que os filmes, projeções e delírios futurísticos da minha infância eram só o que eram. com o fim, eles são o presente! E isso assusta. Quantos anos demoraram de "vinte mil léguas submarinas", de Júlio Verne, até a construção dos submarinos? Ou até os cilindros de ar comprimido? Muitos e muitos! Mas agora... os encantos e promessas de minha infância, ao se cumprirem, perderam o encanto. Isso é algo ruim? Não, mas...

quinta-feira, maio 25, 2006

Noctus!


Consegues simplesmente pôr a cabeça no travesseiro e durmir? E mais, consegues pô-la quando queres? Pois digo que meu sono não me obedece, que minha razão não possui o menor controle sobre meu sono. Sem contar a palidez, a chatice, a mesmice das manhãs. Como odeio as manhãs! O nascer do sol? Nasce todos os dias! Isso pra não dizer - mas já dizendo - que o poente é muito mais belo, com um alaranjar inigualável pelo nascente! Não... não consigo, não posso e, a cada nova noite, percebo que não quero dormir cedo!

segunda-feira, maio 22, 2006

Pós-Goethe

Eu saúdo a melancolia! Grito a plenos pulmões, com toda a força que tenho, para que todos ouçam, entendam e também saúdem-na.
A contemplação dos sons pouco contemplados, o silêncio para a meditação, o suicídio apaixonado, a chuva fina durante a noite, um pouco de café, luz incerta e fraca, devaneio, êxtase, papel e lápis. O meu momento máximo, quando os astros parecem conjugados para isso, e inexplicável...
Pena durar tão pouco!

quarta-feira, maio 17, 2006

Vazio

Meu mote inexiste. Nada como a compulsão, como a vontade patológica de escrever, para resolver essa fraqueza. Fosse eu escritor profissional, a essa hora estaria faminto. Mas a fome é de palavras, de - como disse bandeira - sitaxes de exceção, de infinitivos flexionados(ou não, numa caetaneada), de uma visão nova sobre as mesmas coisas. É isso. Fosse eu capaz, escreveria o que quero e não acerca do que quero.

quinta-feira, maio 11, 2006

Um normal estranho - Cap. I


"Noite quente. O maldito telhado de amianto faz do ar algo viscoso, grudento, cru. Não conseguirei dormir provavelmente; os também malditos mosquitos zumbirão em meus ouvidos assim que eu fingir dormir, somente pra que eu levante, pegue o aerosol, mate-os e fique acordado um pouco mais. Meu quarto é pequeno, moro numa pensãozinha. Meus vizinhos de parede são escrotos, assim como minha vida tem sido, mas eu sou melhor que isso. Ao menos é o que eu digo para mim, olhando para o espelho, todas as malditas manhãs precedidas de noites quentes e sufocantes, como a de hoje." (continua)

Primeiro capítulo do "folhetim" que estou escrevendo. Pretendo postar um por semana... se tiver coragem pra trabalhar tanto...

Escutando (Toranja - Só eu sei ver)

segunda-feira, maio 08, 2006

Reencontro?

Transformei-me em uma noite - ou era tarde? Não lembro. Uma névoa envolvia-nos... protegia-nos... do mundo! Sim, do mundo! Mas não protegeu-te de mim e nem o contrário.
Teu olhar gritava por socorro e perdição; eu era protetor e selvagem. Enquanto predava, em posição superior e fortalecido por um instinto, teu silêncio era desejo, manso... era como querias, não? Sacrifício! Mas não... voltei a ser protetor e, para mim, teu silêncio passou a ser desespero. Mansidão de quem era cativa e não tinha forças pra lutar contra.
Quando um encontrar de lábios, precedido por troca de olhares, se fez verdade, perdi-me. Sim... tu podes rir, mas perdi-me. Tanto tempo de espera, por mais que fossem alguns dias ou meses, não sei, acabou com a dicotomia romântica que havia em mim. Transformei-me em não-sei-quê... desfigurado, perdido naquela névoa, que agora afasta-nos um do outro.
Sou caça; sem ar, sem saber como sacrificar-me ou fugir e sem ver-te. Que faço?

Escutando (Los Hermanos - De onde vem a calma?) (sic)

Música de Filme

Estás dentro de mim
Por dentro de mim
Ficas dentro de mim...

é pena quase não poder ficar
és quente quando a luz te trás
Quase te vi, amor...
Quase nasci sem ti
Quase morri
Dentro de mim

Estás dentro de mim
Por dentro de mim
Ficas dentro de mim...

Silêncio, lua, casa,chão
És sitio onde as mãos se dão
Quase larguei a dôr
Quase perdi...Quase morri...Dentro de mim...

Estás dentro de mim
Por dentro de mim
Ficas dentro de mim

Sempre sou mais um homem
Mais humano
Mais um fraco
Sempre sou mais um braço
Mais um corpo
Mais um grito... sempre...
Dança em mim!
Mundo, vida e fim!
Dorme aqui...dentro de mim.

É pena quase não poder ficar...
No sitio onde as mãos se dão
Quase fugi, amor
Quase não vi
Vamos embora daqui
Para dentro de mim.

www.toranjanet.com

Escutando ( Toranja - Música de Filme)

sexta-feira, maio 05, 2006

"Minha história de redenção" ou "Construção pelo oposto"

Sinto frio e só teu abraço pode me salvar. Sinto frio... e, por mais que o mundo todo me veja triunfar, é o teu abraço que mostra o quão perdedor sou. Venço, sim, mas continuo perdedor. E é essa alma derrotada que faz a fama ser tão doce a mim. Seduzido, viciado... mas em pé.
A cada vitória, uma derrota. A cada clamar da multidão, a certeza de que sou incompleto. Essa certeza não é o bastante, pois a auto-confiança, a segurança e a maldita ambição continuam lá. Eu preciso do teu abraço, pois ele me humilha. E essa é minha única salvação! Preciso cair, continuar no chão, rastejar, cair de novo, ser pisado e esquecido. Serei salvo ao levantar, ao perceber que não sabem quem sou. Sem platéia, sem show, sem aplausos. E isso será irrelevante.
Eu preciso do teu abraço por ser ele a única coisa superior a mim que posso ver. Estou cego. Seduzido, viciado e cego. Ele me libertará.
Eu preciso do teu abraço, mas do teu verdadeiro abraço.

quarta-feira, maio 03, 2006

Fortuna

Sinto que teus braços querem aprisionar-me. Como se não houvesse mais recursos, como se não houvesse a conquista, abraças-me forte, apertas-me contra o peito e tens asensação de que sou teu. Eu fico feliz por proporcionar alguns instantes de realização. Uma Efêmera e falsa realização. Gosto muito de ti pra negar isto.

Escutando (Jimi Hendrix - All along the watchtower)

domingo, abril 23, 2006

Poem-atos de amor

(...)
Un reposo claro
y allí nuestros besos,

lunares sonoros
del eco,
se abrirían muy lejos (...)
LORCA, Federico García; "Deseo" in "Obra Poética Completa" UNB(2005)

Si me quedo con tu rosa,
No tendré passión,
Aunque sea rosa
Aunque sea tuya.
Si me quedo con tu rosa,
Solo tengo una flor.
Quedate...
CASTILLA, Juan Román de; "Mi novia" in "La Noche y yo"(1968)


Escutando ( Mineral - Sadder Star )

sábado, abril 22, 2006

"...é tudo mas não é 100%!"

Que faz a festa viver com o luto? A tristeza deveria ser somente triste... pra que eu a entendesse, pra que eu a amasse sem medo, pra que eu ficasse verdadeiramente triste. Mas não. Assim como em todo o medo há uma ponta de excitação, há um pouco de festa em todo momento triste. Um alívio, uma esperança, inveja que seja. Não existe maldade, apenas humanidade, essa coisa complexa; louca e racional(e muito mais dialética, ou pseudo-dialética, que possa existir - ou não?) .

Vítor S. L. Oliveira
Escutando (Hino do SPFC - Banda do Corpo de Bombeiros da Guanabara)


PS: Luto pela morte do mestre Telê e pelo aniversário da rainha...

segunda-feira, abril 10, 2006



Olhos não me chamam a atenção por sua beleza, mas sim pelo que querem demonstrar. Olhos fugitivos e dispersos, cujo objetivo parece ser não entregar a falta de honestidade... esses não me encantam. Olhos caridosos, bondosos e excessivamente honestos causam-me repulsão; pura falsidade. Já os muito maus dão medo e vontade de fugir. Olhos passivos dão sono, olhos alucinados, dor de cabeça.
Gosto de olhos humanos. Olhos que não são bons, nem maus. Olhos que não possuem medo de olhar nos outros olhos, olhos que escondem o mesmo que revelam. Isso sim é belo, não sua cor.

quinta-feira, abril 06, 2006

Crônica da solidão noturna


A solidão forçada e o exílio trouxeram-me a melancolia de volta. Precisava de reflexão, precisava do silêncio. Quando não há com quem conversar, não há possibilidade de falar coisas sem sentido e sou obrigado a meditar. Nada que seja digno de Buda, mas o simples fato de ler um poema e conseguir algo além da indiferença, como um sorriso ou um leve ranger de dentes, mostra alguma interiorização desse "pensar-o-tempo-todo" que acompanha o som inexistente. É o que paira no ar e que reflete-se nas paredes de modo interminável. Nada.

segunda-feira, abril 03, 2006

Divagação e Desconexão


Braços doídos por gesticularem demais e em vão. Braços doídos de tanto abraçar - o sentimento do mundo. Braços doídos por tanto trabalho, tanto peso. Braços de Atlas e calcanhar de Aquiles.
Mãos doídas após tanto carinho, tanto querer. Vida curta demais; espaço entre dois anúncios. Pernas cansadas de tanto correr dos fatos. Lábios cerrados... também cansados, mas de tanto errar. Pernas dobradas, corpo prostrado. Sem fim, seu fim com final.

sábado, abril 01, 2006

Vida citadina moderna

O medo por "mas e se...". Vida na cidade grande se resume a "mas e se...". Medo de andar na rua, medo de andar de carro; medo de sorrir, medo de cara feia; medo do diferente. Medo de gente muito pobre, medo de gente muito rica; medo de prazer, medo de sofrer. Mas e se não tivéssemos medo? Temos medo disso também.

Vítor
(Escutando Dave Brubeck Quartet - Take Five)

quarta-feira, março 29, 2006

Eu não quero!




"Casar, fundar uma família, aceitar todas as crianças que vierem, mantê-las nesse mundo incerto e inclusive conduzí-las um pouco é, segundo minha convicção, o máximo entre todas as coisas que um homem pode alcançar." Franz Kafka, Carta ao pai

Que medo... Kafka me dá medo. Essa loucura com a figura paterna, esse "máximo" desesperado, essa felicidade medíocre nunca alcançada... E ele era um gênio! O que sobra-nos , seres mortais, então? Lamentar mais que ele?

Vítor.
(Escutando Thursday - Jet Black New Year)

terça-feira, março 28, 2006

Mais um homem, mais um humano...

Eis que, há muito tempo atrás, um Rei estava indeciso a respeito de seu aniversário. Uma angústia enorme consumia-o na véspera; não sabia se era bom ou ruim fazer aniversário. Pensava, divagava... sem obter resposta. Resolveu então chamar os mais afamados pensadores do Reino. Um deles, chamado Clíston, formulou a seguinte resposta:
- Ora, alteza. O aniversário de uma pessoa só pode ser motivo de júbilo, pois é a data que marca mais um ano de vida completado. Comemora-se a saúde, o tempo que passou com os amigos, a vitória sobre as dificuldades... enfim, devemos celebrar o triunfo, no ano que passou, sobre a morte, que cerca a todos nos, e renovar os votos de que a pessoa triunfe por mais um ano.
Esboçando certa satisfação com a resposta, o Rei perguntou se havia alguém que desse uma opinião contrária. Os "sábios", atemorizados pela cara de satisfação do Rei, não se manifestaram. Foi então que Demói, aprendiz de um dos pensadores, levantou sua mão. Levaram-no à presença do Rei e fizeram com que falasse:
- Majestade, temo que minha resposta seja pouco embasada em filosofia, senão em minha própria vivência. - Riram-se dele, pois era jovem. O Rei exigiu silêncio e o magro-pálido Demói prosseguiu. - Penso... ahn... acho que não há o que se comemorar no aniversário! - Disse, finalmente, com firmeza. Houve burburinho e pedidos para que continuasse. - Alteza, todos nós morreremos. não escaparemos disso. Todo dia vivido é um dia a menos. Todo momento é morte. Toda vida é sinal de fraqueza; não há homem que possa vencer o maior desafio de todos. Para mim, portanto, comemorar o aniversário é como comemorar a morte!
O impacto causado pelas palavras do jovem foi devastador. Pelo salão, houve discussões e mais discussões. O Rei, que pareceu refletir por alguns instantes, sentou-se no trono e exigiu silêncio, antes de emitir esta ordem:
- Jovem, sabes quão sábias e, ao mesmo tempo, inúteis são suas palavras? Sabes o quão corajoso e covarde és ao proferí-las? Ordeno que morras, pois fizeste mais mal do que o maior dos assassinos! Cometeste um parricídio ao matar nossa ilusão.
E assim morreu Demói.

Por Vítor.
(escutando Toranja - Musica de Filme)

segunda-feira, março 27, 2006

Toranja




Neste momento, o Los Hermanos regressa de Portugal. Sairam em turnê por portugal com uma banda desconhecida no Brasil. Chama-se Toranja. A idéia é que o LH toque com eles lá e que depois eles venham para cá. Parece que isso acontecerá em Junho.
Posso dizer que, com apenas 3 músicas. me apaixonei por essa banda. O sotaque deles é quase imcompreensível, hahaha, mas é pra isso que serve o registro escrito!
Aqui segue a letra da música Laços:

Andamos em voltas rectas na mesma esfera,
Onde ao menos nos vemos porque o fumo passou
e a chuva no chão revela os olhos por trás.
Há que limpar o restolho do que o tempo queimou

Tens fios demais a prenderem-te as cordas
Mas podes vir amanhã acreditar no mesmo Deus
Tenho riscos demais a estragar-me o quadro...
Se queres vir amanhã acreditar o mesmo Deus...

devolve-me os laços, meu amor

Andamos em voltas rectas na mesma esfera
Mas podes vir amanhã, se queres vir amanhã, podes vir amanhã
Tens riscos demais a estragar-me a pedra
mas se vieres sem corpo à procura de luz

devolve-me os laços, meu amor

Pra ouvir basta entrar no site deles: www.toranjanet.com
Acho que é isso,
Vítor.
(ouvindo Toranja - Laços)

domingo, março 26, 2006

Chuck Norris

Quem é mais letal? Quem é mais viril? Ou mete mais medo? Aqui vão alguns argumentos:

- As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. O problema é que ele é tão macho que não chora nunca. Nunca!
- Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.
- A última página do Guiness (livro dos recordes) diz em letras miúdas: "Todos os recordes do mundo pertencem a Chuck Norris. Nós apenas nos damos o trabalho de listar os segundos colocados em cada categoria."
- Wilt Chamberlein declarou já ter dormido com mais de 20.000 mulheres em toda sua vida. Chuck Norris chama isso de uma "terça-feira monótona".
- Chuck Norris não lê livros, ele os encara até conseguir toda a informação que precisa.
- Chuck Norris pediu um Big Mac no Bob's. Ele foi atendido.
- Chuck Norris só dorme de luz acesa. Não, Chuck Norris não tem medo do escuro, mas a recíproca não é verdadeira
- Deus precisava de 10 dias para construir o mundo. Chuck Norris deu a ele 6 e olhe lá.
- O título original de "Alien vs. Predador" era "Alien e Predador vs. Chuck Norris". O filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos

Entre outros...hahahaha
O cara é uma lenda, mas existem concorrentes, como por exemplo Charles Bronson e Jack Bauer...
Contudo, Chuck Norris é o melhor!

Vítor
(ouvindo Los Hermanos - O vento)

sábado, março 25, 2006

Goooooooooool do Barcelona!


Tudo bem... mal começo o blog e já posto fotos todos os dias. Fiquem tranquilos, eu sei que isso não é um fotolog, mas lembro de ter ficado tão impactado com essa foto quanto com a última. Pra quem não conhece, esse é o edifício São Luís, que fica na avenida Paulista, perto da Consolação. O reflexo das nuvens parece ter sido pintado à mão...
Eu entrei nessa onda de nuvens não sei por que razão... ê laiá...

-Inutilidade do dia
Já ouviu a transmissão radiofônica do jogo do século? Não?! O maior espetáculo já visto em gramados futebolísticos: http://media.putfile.com/fluminense_e_barcelona
É hilário!

Acho que é só,
Vítor.
(ouvindo Dashboard Confessional - Vindicated)

sexta-feira, março 24, 2006

Guerra na Caxemira


Barco cruza as águas do lago Dal de Srinagar, capital de verão da Caxemira






Na primeira vez em que olhei essa foto, não vi nada especial. Olhei de novo e reparei na violência das nuvens brancas, cinzas e negras... cada uma engolindo outra e todas engolindo o céu azul... sumindo durante o pôr do sol... Sim, isso é belo.
Belo-romântico, mas belo.
Sem mais contemplação,
Vítor.

Abuso de pequeno poder

Primeiro post, que saudade disso...!
Que saudade de escrever, que saudade de opinar...
Coisas como "O blog é meu, não enche o saco!" e "quem manda aqui sou eu" não saem da minha cabeça. Freudianamente, eu diria que isso é mal de criança que nunca mandou e sexualmente frustrada...hahaha. Abuso de pequeno poder - bem pequeno, nesse caso.
Dizem que, nos dias que antecedem o aniversário, vive-se o tal do "inferno astral". O meu se aproxima e eu não tenho do que reclamar!
(Calma, Vítor... ainda há tempo! Sempre há tempo pra se piorar!)
Aliás... como me angustia essa data. Mas falarei disso outro dia.
Beijos e abraços,
Vítor.

Ps: não tem ninguém aí pra receber beijo e abraço! hahaha