segunda-feira, junho 19, 2006

Batidas fortes... graves. O tórax ressoa, a mente interpreta... mas nada parece ser real. Se o impacto de uma carta, que tento escrever a anos, for tão grande quanto eu quero que seja, talvez as batidas passem a ser compreensíveis.
Graves batidas, que lembram a minha infantilidade. Ser criança é alegre, é suave, é agudo - de certa maneira. Período crítico.
Mas estar criança é profundo... vem de lugares sem possibilidades de identificação, de um pedaço da alma que não cresceu. Queria ter crescido todo em poucos tempo, como sete-de-ouros. Queria ser um burrinho. Contudo sou gente, sou humano... e o que mais quis, mais fui incapaz de ter.
A carta... minha redenção... coisa de criança.

sexta-feira, junho 09, 2006

Listen to the music

Como é estranha a sensação de gritar a plenos pulmões os versos de uma música e perceber que as pessoas em volta me olham como quem diz "como assim você conhece essa música?".
O show do Toranja foi fantástico. Só não digo perfeito pq faltou "música de filme", a minha preferida. Espero que voltem ao Brasil em breve, pois o disco deles(chamado "segundo") vai começar a ser vendido aqui.
Já fui em vários show do Los Hermanos e posso dizer que ontem foi o pior de todos. Pelo menos no que diz respeito ao nível técnico. Erraram MUITO, mas mesmo assim foi emocionante. São a minha referência musical, por mais que alguém possa alegar a existência de um Miles Davis, de um Wagner, de um Jobim que seja... Pouco importa. São a banda da minha época.

Escutando "Sangue que ficou" - Toranja

segunda-feira, junho 05, 2006

(A)Versão e Preconceito

Tudo bem... ela não é a Rita Lee e a banda dela não se chama Mutantes. Tampouco paulistana ela é. Mas que ficou linda essa versão de "Último Romance" - do Los Hermanos - que o Babado Novo (isso mesmo, não estou delirando) fez, isso ficou. O clima é bem diferente do Hermaníaco, um pouco mais alegre e com levada à Lenine.
Confira e construa sua própria opinião...

PS: A tal da Cláudia Leitte canta mais que a Ivete Sangalo. Pena ser tão presa ao estilo "trio-elétrico" de cantar...hehehehe

sábado, junho 03, 2006

Piano

Os nomes mudam com o tempo. De Chopin a Jobim, de Brubeck a Medina... melancolia, um toque Romântico, algo de Jazz e de samba; tudo multiplicado por dois... por duas mãos.
Instrumento ou dádiva? Pouco importa essa análise físico-metafísica quando se começa a ouvir, a divagar, com a alma repousando em calmaria e efervecência. Possibilidade é a marca do instrumento, pois há uma orquestra encaixotada e nem por isso menos bela - mais simples, somente.