segunda-feira, junho 19, 2006

Batidas fortes... graves. O tórax ressoa, a mente interpreta... mas nada parece ser real. Se o impacto de uma carta, que tento escrever a anos, for tão grande quanto eu quero que seja, talvez as batidas passem a ser compreensíveis.
Graves batidas, que lembram a minha infantilidade. Ser criança é alegre, é suave, é agudo - de certa maneira. Período crítico.
Mas estar criança é profundo... vem de lugares sem possibilidades de identificação, de um pedaço da alma que não cresceu. Queria ter crescido todo em poucos tempo, como sete-de-ouros. Queria ser um burrinho. Contudo sou gente, sou humano... e o que mais quis, mais fui incapaz de ter.
A carta... minha redenção... coisa de criança.

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