Exageremos, então
Se é este o destino dos normais,
Dos que não sabem exceder,
Que o testamento fique
Jamais será o mesmo, teu dia
Pois o mais intenso passado
É findo, aqui
Quantos beijos bastaram,
Para que a unanimidade em mim
Se trasformasse em pena?
Talvez não o tenham,
E a tinta ainda seja por demais lágrima,
Esta gélida fonte ecumênica
Não sejam, mais, as decepções
A pautar teus caminhos
Mas lembra-te delas
Para que sofras o necessário
Nada mais que tambor,
Seu ritmo: o torpe
Câmbio das velas;
Intenso - como sempre foi
segunda-feira, setembro 22, 2008
segunda-feira, setembro 01, 2008
Das desistências
Filho da onisciência,
Nasci quase morto,
Quase humano
Aos que tentam falar sobre si, um aviso:
Hades é a mais sem graça das incertezas,
Uma consciência sonâmbula e vazia.
Sinto se desmistifico o que há em nós,
Mas que virtude pode haver sem o corpo?
Se os dons do espírito servem de algo,
é por tocarem nossas faces,
nossos ouvidos,
e toda a sensorialidade existente.
Nasci quase morto,
Quase humano
Aos que tentam falar sobre si, um aviso:
Hades é a mais sem graça das incertezas,
Uma consciência sonâmbula e vazia.
Sinto se desmistifico o que há em nós,
Mas que virtude pode haver sem o corpo?
Se os dons do espírito servem de algo,
é por tocarem nossas faces,
nossos ouvidos,
e toda a sensorialidade existente.
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