terça-feira, julho 10, 2007

[Aos cegos, escrevo]

Aos cegos, escrevo
Clamo perdão
Por tudo que é seco
E não pode ser tocado

__________


Explodiu-me a poesia
E todo fruto meu
Tornou-se carne minha

Não penses, não penses

Descontruo, em teu mundo,
De surdez inaudita
E norma apática,
A nossa igualdade

Minha estrutura,
Caoticamente fixa,
Repetitiva e gasta...
Basta
A ti,
Por hora

Nenhum comentário: