Há tempos em que as flores são ramos
Não lhas entregamos por representarem o nada
Pois, o nada, não se comunica, quando sincero
Há tempos em que as flores são exuberantes
E a paixão as dá para serem tudo num instante
Toda a intensidade
Há tempos em que as flores são secas
Nunca para que as seguremos
Pois precisam de livros,
De um quase esquecimento que as faz onipresentes
Ou completamente negadas
Em ambos os casos,
Um dia abre-se o livro
Anos, que sejam;
Mas lá estará
Há tempos de luta,
Há tempos de espera
E há tempos de passos incertos,
Em que uma palavra não basta
terça-feira, julho 10, 2007
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