sábado, janeiro 03, 2009
segunda-feira, setembro 22, 2008
Externo
Exageremos, então
Se é este o destino dos normais,
Dos que não sabem exceder,
Que o testamento fique
Jamais será o mesmo, teu dia
Pois o mais intenso passado
É findo, aqui
Quantos beijos bastaram,
Para que a unanimidade em mim
Se trasformasse em pena?
Talvez não o tenham,
E a tinta ainda seja por demais lágrima,
Esta gélida fonte ecumênica
Não sejam, mais, as decepções
A pautar teus caminhos
Mas lembra-te delas
Para que sofras o necessário
Nada mais que tambor,
Seu ritmo: o torpe
Câmbio das velas;
Intenso - como sempre foi
Se é este o destino dos normais,
Dos que não sabem exceder,
Que o testamento fique
Jamais será o mesmo, teu dia
Pois o mais intenso passado
É findo, aqui
Quantos beijos bastaram,
Para que a unanimidade em mim
Se trasformasse em pena?
Talvez não o tenham,
E a tinta ainda seja por demais lágrima,
Esta gélida fonte ecumênica
Não sejam, mais, as decepções
A pautar teus caminhos
Mas lembra-te delas
Para que sofras o necessário
Nada mais que tambor,
Seu ritmo: o torpe
Câmbio das velas;
Intenso - como sempre foi
segunda-feira, setembro 01, 2008
Das desistências
Filho da onisciência,
Nasci quase morto,
Quase humano
Aos que tentam falar sobre si, um aviso:
Hades é a mais sem graça das incertezas,
Uma consciência sonâmbula e vazia.
Sinto se desmistifico o que há em nós,
Mas que virtude pode haver sem o corpo?
Se os dons do espírito servem de algo,
é por tocarem nossas faces,
nossos ouvidos,
e toda a sensorialidade existente.
Nasci quase morto,
Quase humano
Aos que tentam falar sobre si, um aviso:
Hades é a mais sem graça das incertezas,
Uma consciência sonâmbula e vazia.
Sinto se desmistifico o que há em nós,
Mas que virtude pode haver sem o corpo?
Se os dons do espírito servem de algo,
é por tocarem nossas faces,
nossos ouvidos,
e toda a sensorialidade existente.
sábado, março 15, 2008
Análise I
Acima
Da margem esquerda,
Um respeitável início esquecido,
Está o limite de minha escrita
Buscando-o sempre,
Em semi-conforto ou aridez parideira,
Quase nunca sou completo
Pois a completude de outros tempos...
Transformou-se em pequeno milagre,
E já não há ascese puritana
Que a traga de volta
Da margem esquerda,
Um respeitável início esquecido,
Está o limite de minha escrita
Buscando-o sempre,
Em semi-conforto ou aridez parideira,
Quase nunca sou completo
Pois a completude de outros tempos...
Transformou-se em pequeno milagre,
E já não há ascese puritana
Que a traga de volta
sexta-feira, março 07, 2008
[O vital espaço entre as trastes...]
O vital espaço entre as trastes,
Deste pequeno ré ante ré,
É demasiado sobra
Para um incompetente como eu
Fosse nylon
E meus dedos seriam menos ásperos
Fosse nylon,
Eu não seria tão violento
Deste pequeno ré ante ré,
É demasiado sobra
Para um incompetente como eu
Fosse nylon
E meus dedos seriam menos ásperos
Fosse nylon,
Eu não seria tão violento
domingo, fevereiro 24, 2008
Repito
Nem sempre uníssono;
Nem sempre contracanto;
Repente
E tudo o que de si deriva,
Sendo a surpresa maior
Esta velha letargia
Fraqueza?
Nunca
Acho
Mas a vida seguiu o trilho da confiança
Que foi-se sem fumaça,
Sem alarde
Quase sem energia,
O trem voltava
Mas e este passageiro cá?
Seu trem virá...
Seu trem virá!
Por Vítor S. L. Oliveira
Nem sempre contracanto;
Repente
E tudo o que de si deriva,
Sendo a surpresa maior
Esta velha letargia
Fraqueza?
Nunca
Acho
Mas a vida seguiu o trilho da confiança
Que foi-se sem fumaça,
Sem alarde
Quase sem energia,
O trem voltava
Mas e este passageiro cá?
Seu trem virá...
Seu trem virá!
Por Vítor S. L. Oliveira
domingo, fevereiro 03, 2008
Lençol ameaçado pelo frio
Um bom conjunto deste pouco
Tende a ser uma lágrima.
Algo mais
Além desta base exposta?
Um desespero em queda,
Ou matéria qualquer,
É prima pobre
Desta nobre intensão
Desesperadamente quieto,
Retumbantemente quieto.
Versos tornam-se inexpressivos,
Frente à morna estagnação destes dias
É uma carta;
Sim, é uma carta
Mas nada confesso nela
É um pequeno testamento
Um incerto caso
Uma certa cena
Por Vítor S. L. Oliveira
Tende a ser uma lágrima.
Algo mais
Além desta base exposta?
Um desespero em queda,
Ou matéria qualquer,
É prima pobre
Desta nobre intensão
Desesperadamente quieto,
Retumbantemente quieto.
Versos tornam-se inexpressivos,
Frente à morna estagnação destes dias
É uma carta;
Sim, é uma carta
Mas nada confesso nela
É um pequeno testamento
Um incerto caso
Uma certa cena
Por Vítor S. L. Oliveira
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